quinta-feira, 14 de maio de 2009

Coisas a que temos direito

Os “direitos” dos animais são um tema da moda. Voltaram hoje a ter tempo de antena numa estação televisiva e, a julgar pelas declarações de alguns intervenientes, o debate estará para durar sendo mesmo provável que dentro em breve venhamos a assistir a importantes alterações legislativas quanto a essa matéria. O que não augura nada de bom. O meu pessimismo fundamenta-se nas opiniões expressas por alguns dos participantes que, entre outras coisas absolutamente fabulosas, defenderam que as despesas com a alimentação dos bichos deveriam ser dedutíveis no irs – as formigas cá de casa deram sumiço a um pacote de Nestum, será que isso conta? – e que a violência sobre os animais deveria ser punível com penas de prisão, coisa que, como se sabe, nem sempre acontece relativamente a crimes contra pessoas.
Revoltante também a forma depreciativa como se referiam aos caçadores, a “criancinhas” que puxariam caudas a cães, a policias pouco interessados em problemas que envolvam animais e a pessoas de uma forma geral. Para aquela gente o importante é mesmo a bicharada e os seus “direitos”, em particular para o insuportável fulano careca com aspecto de quem pega de empurrão, pela boca de quem ficámos hoje a saber que existem práticas reiteradas de abusos sexuais sobre animais. Uma vergonha, principalmente se as iguanas, tarântulas ou peixinhos vermelhos não tiverem ainda atingido a maioridade.

5 comentários:

  1. Desde que não me privem de uma boa churrascada ou um bom bife (mal passado) grelhado... sou completamente contra a morte dos animais!

    ResponderEliminar
  2. "e que a violência sobre os animais deveria ser punível com penas de prisão, coisa que, como se sabe, nem sempre acontece relativamente a crimes contra pessoas."

    Não são, mas deviam de ser nos dois casos. O facto de algo ser mal feito, não implica que outro mal seja justificado.

    ResponderEliminar
  3. Facil prendam os donos das MARIQUEIRAS.
    Já agora prendam os defensores dos animais que se repastam da tãu afamada lagosta suada.

    ResponderEliminar
  4. Mau mau, qualquer dia aparecem também os defensores dos vegetais e se continuam a dar trela a essa gente morre tudo de fome!
    E a água? Quem defende os direitos da água???
    Palhaçada...

    ResponderEliminar
  5. Só não entendo a puta da mania de confundirem sempre alimentação humana com espectáculos.
    Ou melhor, eu até compreendo... é a falta de argumentos válidos, leva as pessoas a dizer o que lhes dá na mona.
    Uma coisa é uma coisa e outra coisa é outra coisa.
    Não me venham comparar o abate de animais em matadouros, com o menor sofrimento que seja possível, com uma merda de uma tourada onde a única intenção é torturar o animal.
    Deixem-se de tretas, assumam que vos dá gozo ver sofrer o bicho, isso eu até entenderia mesmo sem aceitar, mas de4sculpas esfarrapadas já enjoam.
    (ps: já sei que este comentário corre o risco de não ser publicado, mas paciência)
    à parte da divergencia de opiniões gostei do blog. Um abraço.

    ResponderEliminar