segunda-feira, 26 de outubro de 2009

A liberdade da proibição

O estranho – ou talvez não - “caso” do desaparecimento de Maddie McCann e de tudo o que com ele se tem relacionado, sempre constituiu para mim um motivo de forte desinteresse. Mesmo nos dias seguintes ao sumiço da criança, quando os telejornais nos bombardeavam com directos, reportagens e comentários acerca do sucedido durante larguíssimos minutos, nem assim, o mistério que motivava conversas mais ou menos empolgadas entre os portugueses e suscitava o interesse à escala planetária, me conseguiu despertar a mais leve curiosidade. A prova disso, recordar-se-ão os que já na época acompanhavam o Kruzes Kanhoto, é que nunca por aqui foram feitos apelos patéticos aos raptores ou colocados “selinhos” alusivos ao desaparecimento da pequena Maddie.
Se, passado todo este tempo, estou a abordar o assunto é apenas porque me preocupa o ataque à liberdade de expressão. Hoje de um homem, amanhã de muitos mais. E também porque me dá um gozo muito especial contrariar os pequenos ditadores que não percebem que o mundo mudou e que, por mais que se esforcem a proibir a divulgação da informação há sempre muitas maneiras de a ela ter acesso. Não é que me interesse e nem sequer farei o download, mas quem tiver curiosidade em ler pode obter uma cópia gratuita de um livro que aborda esta temática e que está alojada no servidor aqui linkado.

1 comentário:

  1. No inicio, ainda acreditei "naquela gente" (pais de Mddie), porque sou mãe...
    Mas DEPOIS "daquele casal" ser constituido arguido, de ler o livro A Verdade da Mentira
    Mudei de opinião sobre "esta gente" e agora nem os posso ver, são uns aproveitadores, exploradores, sonsos e manhosos!
    Gente desta, exportamos e deportamos do nosso país!
    MFCC

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