sábado, 10 de outubro de 2009

Reflexões irreflectidas para reflectir no dia de reflexão

Hoje é dia de reflexão. Mais um. Pela terceira vez num curto espaço de três meses somos chamados a reflectir. Embora a reflexão seja um exercício importante a insistência na sua prática parece manifestamente exagerada. Repetitiva, até. Daí que, tal como acontece quando escrevo os outros posts, não tenha reflectido grande coisa acerca do tema sobre o qual me irei debruçar. Assim sendo as opiniões que aqui expressar continuarão a ser pouco sérias, por consequência não deverão ser levadas a sério por gente séria e, acima de tudo, continuarão a revelar-se completamente irrelevantes e desprovidas de qualquer fundamento.
Terminada a campanha eleitoral no nosso concelho e apresentadas todas as propostas, cabe agora aos estremocenses decidir o que querem para o nosso futuro. Por mim lamento apenas que ninguém se tenha referido ou apresentado ideias para combater aquele que é “O” problema de Estremoz e, de um modo geral, de todo o interior. A desertificação humana. Temos uma cidade e um concelho com qualidade de vida e onde temos tudo o que é exigível a uma terra com a nossa dimensão. Falta-nos apenas o essencial. Gente. Pessoas, porque sem elas podemos ter políticos genialmente brilhantes ou uma cidade espectacular, que de pouco servirá.
Claro que esse é um problema que nenhum dos candidatos pode resolver - todos eles até já contribuíram para a sua minimização – porque este é um daqueles casos em que a culpa recairá, quanto a mim, muito mais nos cidadãos do que nos políticos. A baixa natalidade, a continuar a tendência das últimas décadas, provocará num futuro não muito distante o desaparecimento de muitas localidades, tenham elas ou não infra-estruturas fantásticas. Por isso o meu desafio, mesmo que irreflectido, é que os eleitores e as eleitoras aproveitem o dia de reflexão – e também a noite – para reflectir sobre este assunto e, principalmente, agir. Vocês sabem do que eu estou a falar…

3 comentários:

  1. eu cá por mais que reflita continuo a não encontrar um único problema que os políticos consigam resolver... sou uma descrente sem remédio.

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  2. Eu cá para mim o Kruzes Kanhoto deveria se ter candidatado ou será que o é, como fala deve ter muita experiência em comando de AUTARQUIAS OU COISA QUE SEPAREÇA.

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  3. Estremoz devaria criar incentivos à fixação de "gente", criando opr exemplo mais postos de trabalho, visto agora neste tempo de "crise" as pessoas agarrarem-se a qualquer coisa, desde que se ganhe mais ou menos bem.
    Aqui na minha terrinha numa freguesia fragilizada também pela "desertificação populacional" criou um mini incentivo onde ofereciam cem euros (100€) por mês aos pais de cada criança durante 1 ano (é já 1 ajuda para as fraldas e leite).
    - Porque não se apostar e investir no turismo a sério?
    - Porque não fundar uma universidade, por exemplo?
    Estremoz passava a ser conhecida não só pelos mármores... Como também por outras coisas boas e interessantes, que acredito que se encontrem por ai.
    (Tou a falar como leiga, até porque só ai fui 1 vez, mas gostei de tudo o que vi e provei!)
    Se o KK se candidatasse eu com todo o gosto colaborava (á distância de 1 clique) com a sua governação, dando ideias, respostas e solucionando problemas!
    MFCC

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