quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Simbolos que incomodam

A questão dos crucifixos está de novo na ordem do dia. Mesmo condescendendo que tal objecto não faz falta absolutamente nenhuma numa sala de aula, não me parece que a sua presença nesse local, ou noutro, constitua por si só uma ofensa seja para quem for nem, ainda menos, a violação de qualquer direito.
Alega-se, à falta de melhor, que a presença daquele símbolo cristão nas escolas públicas ofende os alunos de outras religiões ou, até mesmo, os que não professam qualquer credo religioso. Parvoíce. A rapaziada, pelo menos a do meu tempo e acredito que a de agora não seja muito diferente, está-se nas tintas para isso e terá coisas muito mais interessantes e bem mais terrenas para regalar o olhar. Toda esta celeuma, desnecessária, idiota e perfeitamente bacoca está a ser provocada por mamãs com falta de homem e papás desejosos de dar o cú a seguidores de outras religiões.
Apesar da minha descrença nas coisas de Deus, seja ele qual for, a polémica suscitada em torno desta questão tem o poder de me deixar indignado com aqueles que exigem a retirada de crucifixos das escolas e outros símbolos religiosos de todos os edifícios públicos. Irrita-me que essa gente manifeste uma estranha intolerância perante símbolos da fé cristã, enquanto revela uma cândida benevolência face aos sinais cada vez mais evidentes e provocadores de outras religiões que, desde há muito, se preparam para nos imporem os seus valores retrógrados, ditatoriais e fascistas. Mas isso é o multiculturalismo. Dizem eles.

3 comentários:

  1. Concordo plenamente consigo, e também nao sou crente em Deus.
    Fé e presunção, cada um tem a que quer, por isso vejo qual o problema desses simbolos.
    TM

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  2. [...] sinais cada vez mais evidentes e provocadores de outras religiões que [...] se preparam para nos imporem os seus valores retrógrados, ditatoriais e fascistas [...]

    Não podia deixar de comentar: a religião católica (ou cristã como lhe chamas) não padece do mesmo mal?

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  3. Na minha casa meto e ponho as coisas que bem entender (santinhos e anjinhos) e na casa dos outros metam e ponham o que bem entenderem (diabinhos e demóninhos).
    Nas escolas, praias, hospitais etc cada um mete a decoração que quiser...
    São livres e eu respeito.
    MFCC

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