terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Fim de circo

Que me recorde - se não for assim que se lixe, não estou para ir confirmar - apenas numa ocasião abordei, aqui no Kruzes, o tema de actualidade que marcou as últimas semanas. As eleições para a presidência da república. Foi um acontecimento desinteressante, sem graça, cinzento - até parece que estou a repetir uma critica feita em tempos a este blogue - que felizmente já passou e do qual pouco mais vão ficar do que as dividas. Para os do costume pagarem. Como é óbvio. Assim como assim também já estamos habituados. 
Estivemos perante candidatos pouco dados à paródia, demasiado sisudos e incapazes de nos surpreender. Mesmo aquele que, de entre todos, reunia as melhores condições para animar o eleitorado acabou por se revelar uma profunda decepção. A comprová-lo as suas últimas declarações, já depois do acto eleitoral, em que se manifestava convencido que os portugueses o levam a sério e que os seus votantes o terão feito porque acreditaram na sua mensagem. Fiquei, confesso, ainda mais desiludido. Um gajo pode ser maluco, até aí tudo bem, mas não precisa de ser parvo.

2 comentários:

  1. Antes de começar a comentar li o blogue desde o primeiro post (o que faço quase sempre). Lembro-me de teres escrito algo sobre um dos...do circo que agora acabou, mas também não fui ver:)

    Quando dizes: "Mesmo aquele que, de entre todos, reunia as melhores condições para animar o eleitorado acabou por se revelar uma profunda decepção" não sei a qual deles te referes mas de repente lembrei-me do da Madeira...minha nossa senhora mi acuda.

    Sinceramente não ouvi as campanhas mas fui lendo alguma coisinha e nem o que ganhou merece da minha parte qualquer observação!!!!!

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  2. Ainda bem que acabou o circo! Mas de entre todos os palhaços, venha o diabo....e escolha!
    Campanha mais rasteirinha, mais mesquinha nunca se viu!
    Ficou aquele que se esperava e que nem precisou de "outdoors", como afirmou logo de início, pq também desde o início teve sempre a máquina dos media a tratarem-lhe da imagem. Veremos...

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