sábado, 5 de março de 2011

Prioridadezinhas

Não conheço os argumentos que motivaram o voto contra do Partido Comunista ou a abstenção do Partido Socialista e do Bloco de Esquerda, relativamente a uma proposta do PSD que recomendava ao governo a criação de uma disciplina de "Educação Financeira" a integrar nos cursos do ensino secundário. Verdade se diga também não estou para procurar inteirar-me dos seus motivos. Até porque não me interessam. Saber que alguém coloca reservas a uma iniciativa deste género é, para mim, já bastante para aquilatar quanto aos seus desígnios. 
A politica portuguesa é, de facto, sui generis. Quanto da introdução no sistema de ensino da "Educação sexual" os comunistas não tiveram - e muito bem - qualquer objecção. Pelo contrário, foram uns verdadeiros entusiastas da causa. Mas educação financeira isso é que não. Prioridades.

2 comentários:

  1. Todas as "educações" devem vir do berço e serem um complemento escolar e nunca delegar nos professores ao que compete aos pais e educadores.

    Educação Sexual ainda é tabú, e quantos pais não falam ou respondem às perguntas dos filhos? Quantos filhos preferem informar-se fora dos pais?

    Agora a financeira no ensino, que ensino? serve para quê? O que é que os professores podem ensinar? Que o menino ou menina não devem pedir e querer tudo e fazerem vir isso aos pais e sobretudo aos avós?

    Talvez aceitaria num 12º.ano ou eventualmente na faculdade sobre "os meandros desta coisa pavorosa de mercados e blá, blá" onde já existe curso de gestão (não estou por dentro do mesmo para saber que tipo de cadeiras já têm) que depois de feito...é o que se sabe, não há saída para o mercado de trabalho.

    Muito mais poderia dizer...mas acho que do básico ao ensino superior...muitas disciplinas/cadeiras/curso deveriam ser uniformizadas

    Enfim!

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  2. Não sei se por cá será muito diferente, mas no Reino Unido "Um em cada três jovens adultos pensa que pagar com cartão de crédito não é gastar dinheiro"...

    Quanto à educação sexual, não pondo em causa que seja matéria curricular, não me parece que haja dúvidas tão estúpidas.

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