quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Um dia destes há-de resultar...


O relatório do FMI tem, como não podia deixar de ter, mãozinha do governo. O que, também sem surpresa, já foi reconhecido por um tal Moedas. Um fulaninho com ar de fuinha - secretário de estado, lacaio ou coisa parecida – que ciranda pelos corredores do poder. Não nos podemos espantar, portanto, que a receita seja a de sempre. Cortar. Se não resultou da primeira vez, pode ser que resulte à segunda. Mas se não resultar não faz mal, estaremos cá para tentar uma terceira.
Não vou, pelo menos por hoje, gastar o meu latim a chamar-lhes nomes. Nem a argumentar com os malefícios desta teimosia. Constatei horrorizado que, de certa maneira, padeço do mesmo mal. Talvez até para pior. Participo numa sociedade que joga há cinco anos no euromilhões com a mesma chave e, desde tempos imemoriais, apenas compro cautelas das lotarias, popular e nacional, terminadas em cinco. Em ambos os casos com resultados deploráveis. Tal como os das receitas da troika ou do governo. Mas, também como eles, não desisto. Antes pelo contrário. Vou apostar a dobrar. Sei lá se é desta.

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