terça-feira, 19 de março de 2013

No gastar é que está o ganho...




O país está a esfrangalhar-se e, ainda assim, há quem continue sem perceber o que está acontecer à sua volta. Já nem falo dessa gente estranha da “cultura”. Que mantém, como se sabe, uma incompatibilidade militante com os números e nem consegue assimilar, ainda que vagamente, a ideia de isto estar tudo falido e que não há guito nem para mandar cantar um ceguinho. Quanto mais para pagar programações milionárias das “casas da música” ou, em menor escala, aos “Tóinos Carreiras” desta vida. Já não há dinheiro para o pão mas, mesmo assim, estes desmiolados continuam a insistir que o Estado tem obrigação de lhes de pagar o circo.
Mas, voltando à vaca fria – que é uma bela expressão, embora lamentavelmente caída em desuso – mais preocupante é a existência de decisores, no âmbito politico e se calhar não só, que aparentam não demonstrar qualquer preocupação em poupar os recursos públicos. Não existe na administração pública a cultura da poupança. Veja-se, por exemplo, a quase inexistente utilização de software livre nos serviços públicos e, olhando apenas para estes três exemplos, perceba-se a grandeza dos montantes que estão em causa. Apenas em três municípios portugueses esturraram-se mais de seiscentos mil euros em licenciamento de software. A Microsoft agradece. Nós não. Pelo menos os chatos que não gostam de pagar caro aquilo que podem ter mais barato. Ou, até, de borla.

1 comentário:

  1. Pois é meu amigo...eles continuam a mamar à conta do Zé povinho...e o certo é que gastam, gastam e maisnada!

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