domingo, 19 de maio de 2013

Há fronteiras e fronteiras


Há fronteiras, ficámos um dia destes a saber, que Paulo Portas não transpõe. Para um ministro dos negócios estrangeiros a analogia não seria a mais feliz não se desse o caso das fronteiras que se recusa a transpor não fossem poucas. Apenas uma. A que imporia – ou imporá, sabe-se lá – um corte nas reformas da segurança social. Porque outras fronteiras, as que vão diminuir vencimentos ou baixar pensões aos aposentados da função pública, essas, ele salta com a maior das descontracções.
Sabe-se que o líder centrista gosta de reformados. Tendência que nem me atrevo a criticar. Até porque, enfim, isso é lá com ele. Lamento é que faça discriminações entre reformados de um ou de outro regime. Ou, igualmente deplorável, que não goste de quem trabalha para o Estado. Podia, digo eu, discriminar em função do tamanho. Do ordenado. Mas não. Para ele o tamanho não importa. Tudo lhe serve. Para cortar.

1 comentário:

  1. Vamos de mal a pior e não consigo atinar com estas jogadas políticas para mostrarem uma coligação tão débil), porque se o CDS-PP votar contra, tudo passa porque o PSD tem a faca e o queijo na mão.

    Mostras o Expresso que já o li...e ler ou seguir o pensamento das crónicas de PP no Independente de então (que nunca perdi uma e voltei a reler) para a actualidade...é mesmo de ficar de boca aberta e dizer: com o tempo todos mudamos, mas uns mais do que outros!!!!

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