terça-feira, 22 de outubro de 2013

Viver à pala da fornicação

O governo pretende que as empresas proporcionem aos seus trabalhadores as condições necessárias para que estes passem mais tempo com as suas famílias. Deve estar, calculo, preocupado com a baixa natalidade e pretenderá assim, sem custos para o erário público, que os portugueses desatem a procriar. O que é bom. Nomeadamente a parte que envolve a procriação. Que é, diga-se, essencial para que o país possa ter algum futuro.
Esta intenção é, no entanto, de uma incoerência a toda a prova. Assim do tipo faz o que eu digo mas não faças o que faço. Isto porque para os seus trabalhadores os governo não concede aquilo que sugere aos privados. Pelo contrário. Em lugar de lhes conceder mais tempo para estar com a família, aumenta-lhes o horário de trabalho. O que, a meu ver, constitui mais uma inqualificável discriminação. Das piores, no âmbito das discriminações.
Quem não precisa de incentivos para se reproduzir é um determinado grupo de cidadãos que alguns insistem em apelidar de etnia cigana. Multiplicam-se que nem coelhos. Ou ratos, que também se reproduzem que é uma coisa por demais. O número de gaiatas – terão treze, catorze ou quinze anos, quando muito – grávidas, com bebés ao colo e outros a reboque, é assustador. São mais que muitas ali para os lados do resort. Será, presumo, a forma de aquela gente manter um certo estilo de vida à custa dos subsídios da segurança social. Viver à pala da fornicação, em suma. Claro que se não fossem ciganos tratar-se-ia de pedofilia, assim é um salutar caso de preservação das tradições culturais. Será. Mas por este andar um dia destes isto é a Roménia. 

2 comentários:

  1. Pois é...pois é...e conheço duas jovens que estavam a trabalhar já há 4 anos e não renovaram o contrato no final dos 5 meses após o nascimento. Mas disto não falam eles...
    É de facto assustador esse grupo de "meninas" feitas mulheres tão cedo. Enfim!

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