segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

A taxinha dos sacos de plástico (IV)

Não há quem, de tão embevecidos que andam com a taxinha, se preocupe com os gajos - e as gajas, que eu não sou de discriminar ninguém - que trabalham nas fábricas que fazem sacos plásticos e que em breve irão engrossar as estatísticas do desemprego.  Esses não contam. São, digamos, assim uma espécie de danos colaterais. Aqueles que temos de sacrificar em nome de um futuro glorioso e mais verde.
Glorioso e verde são coisas que não combinam. Misturá-las na mesma frase só pode ser do adiantado da hora. 

2 comentários:

  1. Tu não dês ideias aos empresários que sacam o que é deles e declaram-se insolventes. E podem continuar a fazer sacos de plástico por exemplo os transparente nos quais se traz a fruta e não só. Para além que numa fábrica de plástico há muitas outras coisas que se fazem.

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    1. Eu, no lugar deles, estaria preocupado. Mas isso sou eu que não alinho em palhaçadas ecológicas. Somos oito milhões...Uma pequena vila chinesa -só uma - polui mais do que nós!

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